Casal que se recusou a fazer bolo para casamento gay ganha na justiça.
A suprema corte rejeitou a decisão anterior do tribunal e decidiu a favor do casal.
A suprema corte dos Estados Unidos, rejeitou uma decisão judicial, que aplicou uma punição a um casal que se recusou a fazer um bolo para um casamento gay. Esta decisão da suprema corte foi considerada como um marco na história da liberdade religiosa.
Anteriormente, o casal cristão de confeiteiros, Aaron e Melissa Klein, receberam uma multa por se negarem a montar um bolo de casamento para o casal de lésbicas Laurel e Rachel Bowman-Cryer em 2013. Elas ficaram furiosas com o posicionamento do casal e por isso realizaram uma denúncia contra eles.
Dois anos depois da abertura do processo, o casal foi condenado a pagar um valor de
US$ 135.000 em danos morais às mulheres. Como o valor era muito alto, o negócio deles foi à falência e eles foram obrigados a fechar a loja de bolos.
Com isso, os confeiteiros recorreram e o processo da prova judicial foi encaminhado à Suprema Corte na última segunda-feira. Sendo assim, os ministros discordaram da decisão anterior tomada pelo tribunal contra o casal. Sendo assim, enviaram o processo revolta para ser reavaliado pelo tribunal de Oregon.
Segundo os juízes, o tribunal deve reanalizar o processo, considerando um caso anterior. Onde a Suprema corte, no ano passado, decidiu a favor de um confeiteiro, que mora no Colorado. O senhor também se recusou a fazer um bolo de casamento para um casal de homossexuais. De acordo com a decisão, o tribunal interpretou o caso de uma outra forma, afirmando que a Comissão de Direitos Civis do Colorado apresentava um viés anti-religioso contra o cristão Jack Phillips.
Além disso, Kelley Shackelford, presidente do CEO e conselheira chefe de um grupo de direito sem fins lucrativos que representava os confeiteiros, chamado First Liberty Institute, denominou a decisão da Suprema Corte como “uma vitória da liberdade religiosa de todos os americanos”.
“Esta é uma vitória para Aaron e Melissa Klein e para a liberdade religiosa para todos os americanos. A Constituição protege a fala, popular ou não, da condenação do governo. A mensagem da Corte é clara, a hostilidade do governo em relação aos religiosos americanos não será tolerada”, argumentou ela.